- Rosiméri Carvalho
- 12 de mai
- 2 min de leitura
Atualizado: 19 de mai
Você já se pegou abrindo a geladeira sem nem estar com fome?
Aquele momento em que o dia foi pesado, as cobranças vieram de todos os lados, e de repente… lá está você: procurando na comida um alívio que não veio de lugar nenhum.
E aí vem o pensamento:
“Por que eu não consigo me controlar?”
“Eu sou fraca?”
“De novo isso acontecendo…”
Deixa eu te dizer com todo carinho do mundo: não, você não é fraca. A compulsão alimentar não é sobre força de vontade. É sobre dores que você foi aprendendo a engolir calada.
Como a compulsão alimentar se tornou o seu jeito de calar emoções
Quando uma mulher desconta suas emoções na comida, não é porque ela é descontrolada. É porque, muitas vezes, ela não aprendeu a lidar com certas emoções de outro jeito.
Culpa, ansiedade, solidão, frustração, exaustão.Tudo isso vira um peso interno… e a comida acaba sendo um alívio momentâneo.
Mas esse alívio vem junto com uma cobrança cruel: a culpa pós-episódio.
A comida vira consolo.
O consolo vira culpa.
A culpa vira autoagressão.
E o ciclo recomeça.
Esse ciclo não se quebra com força. Se quebra com consciência, acolhimento e escuta verdadeira.
Comer para calar: o corpo dizendo o que a mente não deu conta de expressar
Na psicanálise, olhamos para esse comportamento não como um defeito, mas como um sintoma. O corpo fala. E muitas vezes, fala através da comida.
A compulsão alimentar é uma tentativa de silenciar dores emocionais que não foram elaboradas.
E enquanto você tenta controlar a comida com dietas, restrições, promessas, a raiz do problema segue ali escondida.
O que precisa de atenção não é o que você come. É o que você sente.
A saída não está na dieta. Está no seu emocional
Quantas vezes você já tentou começar uma “vida nova” na segunda-feira?
Quantas promessas de “agora vai” você já fez?
Mas se ninguém te ensinou a olhar para as suas emoções com acolhimento, como poderia ser diferente?
O tratamento da compulsão alimentar começa com escuta.
Escutar seu corpo. Escutar sua história. Escutar sua dor, sem se culpar.
A terapia é esse lugar. Um espaço onde você não precisa ser forte o tempo todo. Onde você pode se olhar com carinho e, aos poucos, reconstruir sua relação com a comida e com você mesma.
Você não nasceu com compulsão alimentar. Ela foi se formando junto com as dores que você não soube (ou não pode) expressar. Mas isso não precisa ser uma sentença. É possível transformar essa relação.
Com respeito.
Com escuta.
Com acolhimento.
Se esse texto tocou você, é porque a sua alma está pedindo um novo olhar. E eu estou aqui pra caminhar com você nesse processo.
Clique abaixo e agende sua sessão. A transformação começa quando você decide se ouvir, de verdade.
